O Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão nesta terça-feira (21) para o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para o ex-ministro de Defesa do país, Yoav Gallant, e para um integrante do alto escalão do Hamas. Os alvos dos mandados são acusados de cometer crimes de guerra durante o conflito que teve início no dia 7 de outubro de 2023 com um ataque terrorista contra Israel.
De acordo com o tribunal, que é sediado em Haia, na Holanda, foram encontrados “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu tem responsabilidade criminal por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
O gabinete do primeiro-ministro rejeitou os mandados como “absurdos e antissemitas”.
“Israel rejeita totalmente as ações e acusações absurdas e falsas contra ele pelo Tribunal Penal Internacional, que é um órgão politicamente tendencioso e discriminatório”, afirmou o gabinete do líder.
Ainda de acordo com Netanyahu, a guerra travada por Israel é justa e que o massacre perpetuado pelo grupo Hamas contra o país é o maior atentado contra judeus desde o Holocausto.
O tribunal também emitiu um mandado para o oficial do Hamas Mohammed Deif, que segundo Israel foi um dos mentores do ataque de 7 de outubro. Segundo o TPI, há também “motivos razoáveis” para crer que Deif foi responsável por crimes contra a humanidade, tortura e extermínio.
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