Acusados de latrocínio de empresário dono de lotérica enfrentam audiência de instrução - Piauí
Sexta, 26 de julho de 2024, 23:26
Piauí

Acusados de latrocínio de empresário dono de lotérica enfrentam audiência de instrução

Petrônio, de 62 anos, era dono de uma casa lotérica no Centro de Teresina e foi morto no dia 13 de março durante um assalto.

Nesta quarta-feira (5), Gleison Ferreira Silva, Isac da Silva Nascimento e Jaciara Pires Rodrigues, acusados do latrocínio do empresário Petrônio Nunes de Lima, passaram por audiência de instrução e julgamento. Petrônio, de 62 anos, era dono de uma casa lotérica no Centro de Teresina e foi morto no dia 13 de março durante um assalto.

  
Empresário é assassinado em tentativa de assalto a casa lotérica no Centro. Foto: Reprodução
 
 
 

Durante a audiência, foram ouvidas testemunhas de acusação e defesa, além dos três acusados. Gleison Ferreira Silva foi identificado como o autor do disparo fatal, Isac da Silva Nascimento como o condutor do criminoso ao local do crime, e Jaciara Pires Rodrigues como a fornecedora da arma utilizada.

A promotoria requereu novas diligências, incluindo a perícia da arma usada no crime e o depoimento de uma testemunha mencionada durante os depoimentos. Por se tratar de um crime de latrocínio, o processo não será julgado pelo Tribunal do Júri. Após a realização das diligências solicitadas, o processo seguirá para conclusão e julgamento.

Normando Neto, filho da vítima, estava presente na audiência e exigiu justiça, destacando a necessidade de uma pena justa para os culpados. "O dia é de cobrança para que nem um outro pai, nem um outro empresário, no seu ambiente de trabalho, seja tirado do seio da família", afirmou.

O crime aconteceu em 13 de março deste ano. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o assaltante aproveitou a abertura da porta da lotérica para forçar a entrada. O criminoso agrediu o filho de Petrônio com uma coronhada antes de ser expulso do local pelo empresário, que foi baleado no peito durante a luta. Petrônio foi levado a um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos. Seu filho, que também foi hospitalizado, recebeu alta posteriormente.

A família de Petrônio compareceu ao prédio onde ocorreu a audiência com cartazes pedindo justiça. "O desejo da família é por uma pena justa para que o crime não saia impune. É isso que a família e os amigos pedem," declarou Normando Neto.

O julgamento deve ser marcado após a conclusão das diligências solicitadas pela promotoria.

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