Durante a audiência de instrução e julgamento dos acusados de matar e esquartejar Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos, em junho de 2024, Maria Clara Sousa Nunes Bezerra, chorando, negou envolvimento no crime e pediu para responder em liberdade.

Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público, Maria Clara é membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital. No documento, consta que ela é líder do grupo e que deu a ordem para matar e esquartejar a vítima. Ela e outros quatro integrantes da facção, incluindo dois menores, são acusados de realizar o crime bárbaro.
Durante o interrogatório, no entanto, Maria Clara negou fazer parte da facção criminosa, mas admitiu que conhecia Silvana há muitos anos. Ela também pediu para responder em liberdade, alegando que tem um filho com autismo e outro com problemas de saúde, ambos necessitando de cuidados. A influenciadora ainda afirmou que sofre de uma doença cardíaca e de ansiedade.
“Meus três filhos não têm pai, eu crio só eles desde pequenos, eu perdi minha mãe muito nova, eu tive que me virar na vida só. E eu queria pedir para você uma oportunidade para pelo menos responder esse caso em liberdade, porque o meu filho mais velho, ele é autista, ele é hiperativo [...] Essa distância dos meus filhos também tá me maltratando, eu tô tendo pioras no meu caso de crise de ansiedade”, implorou.
RELEMBRE O CASO
Segundo inquérito da Polícia Civil, por volta das 19h do dia 23 de junho de 2024, os envolvidos realizaram um “Tribunal do Crime”, condenando a vítima em razão de uma suposta traição ao PCC. Segundo a investigação, Maria Clara teria condenado Silvana por supostamente colaborar com uma facção rival.
O crime aconteceu no bairro Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina.
Fonte: Meio News
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