Durante as negociações desta última quinta feira (28) o dólar obteve uma valoração de R$ 6 pela primeira vez na história. Esse fato foi apontado como o principal fator para exaltar o preço de produtos importados, como o bacalhau. E as mudanças climáticas afetaram diretamente os produtos nacionais.
Refletindo à esses impactos, produtos como o Peru (9,9%) e chester (11,7%) também possuíram reajustes muito significativos.
De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em 2024 o valor de carnes e proteínas tradicionais de festas tiveram um aumento de 12,4% no governo Lula.
Segundo economistas, o consumidor deve sentir nesse fim de ano uma dificuldade um pouco maior em relação às compras para a ceia.
O bacalhau muito procurado para as ceias, liderou a alta de preços com uma variação de 18,8%, logo após o pernil com 15,3% e seguido pela carne bovina com 13,5%.
O valor do conjunto de alimentos básicos aumentou nas 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
Em 2024, São Paulo atingiu o maior custo de uma cesta básica com R$ 805,84. Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 519,31), Recife (R$ 548,19) e Salvador (R$ 560,65).
As bebidas também sofreram mudanças, em média de um aumento de 10,1%, principalmente vinhos importados (13,1%), e destilados (11,1%). Espumantes e cervejas comuns obtiveram um reajuste semelhante, os dois produtos estão na casa dos 10,7%.
Abras sugere que os preços de marcas variadas sejam avaliados pelos consumidores, como estratégia para economizar.
Os principais fatores de mudança, valorização do dólar e mudanças climáticas irão permanecer afetando os valores dos produtos e exigindo mais planejamento de grande parte das famílias brasileiras na hora de comemorações e celebrações de fim de ano.
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