A prisão da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) ocorreu de forma irregular, afirmou o presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Piauí, Leonardo Queiroz. A parlamentar foi detida na manhã desta quinta-feira (3) pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de uma facção criminosa, recursos que teriam sido utilizados em sua campanha eleitoral.
Segundo Queiroz, a OAB deveria ter sido informada previamente sobre a prisão para que pudesse acompanhar o caso, uma vez que Tatiana também é advogada.
“A OAB-PI foi informada do cumprimento deste mandado de prisão e de outras medidas cautelares contra a advogada pela mídia. Portanto, constatamos que esta prisão ocorreu de forma irregular, pois deveria ter sido feita a comunicação prévia à OAB-PI, para que pudéssemos acompanhar e verificar a regularidade da situação”, afirmou.
Com o objetivo de assegurar a defesa da vereadora, a OAB-PI estará presente na audiência de custódia, que ocorre nesta sexta-feira (4), a partir das 9h, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).
“Devido ao nosso papel institucional, as prerrogativas da advogada serão observadas nos estritos termos do nosso estatuto para que, caso seja mantida essa prisão cautelar, ela não seja encaminhada a um sistema prisional comum, pois possui a prerrogativa de ficar recolhida, enquanto presa provisória, em uma sala de Estado-Maior”, pontuou o presidente da Comissão de Prerrogativas.
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