Empresário é réu por homicídio de policial durante operação da DRACO no Maranhão

A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (23) pela juíza Leoneide Delfina Barros Amorim.

O Tribunal de Justiça do Maranhão aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou Bruno Manoel Gomes Arcanjo réu pelo homicídio do policial Marcelo Soares da Costa, ocorrido durante uma operação do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO-PI) em Santa Luzia do Paruá, no dia 3 de setembro. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (23) pela juíza Leoneide Delfina Barros Amorim.

  

Bruno Manoel Gomes Arcanjo de 33 anos. Foto: Reprodução.
   

Bruno Arcanjo responde por homicídio qualificado, utilizando uma arma de fogo de uso restrito ou proibido contra um agente de autoridade. Em seu depoimento à Polícia Civil, o empresário admitiu ter disparado contra os policiais que cumpriam um mandado de prisão em sua residência, mas alegou não saber que se tratavam de agentes.

  

Policial do DRACO é morto a tiros em operação. Foto: Reprodução.
   

Segundo Arcanjo, ele estava dormindo quando sua esposa o alertou sobre a presença de intrusos. Ao pegar uma arma calibre 9mm que possuía, ele abriu a porta do quarto e disparou na direção da cozinha, acreditando ter feito apenas dois disparos. Contudo, não conseguiu determinar a quantidade exata de tiros ou as direções em que atirou.

Após os disparos, ele se escondeu no quarto até ouvir a voz do policial Egídio, que o informou que se tratava de uma operação policial. Nesse momento, Arcanjo retirou o carregador da arma e se entregou, enquanto sua esposa foi a primeira a sair do quarto, seguida por ele, que se deitou no chão e foi algemado.

O empresário declarou não entender o motivo do mandado de prisão e da busca e apreensão em sua casa. Ele também confirmou que a arma utilizada estava registrada em seu nome há três anos, embora não possua o registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).