Jovem de 19 anos é preso suspeito de matar adolescente em cemitério de Teresina

Douglas negou envolvimento nos disparos, foi preso após perseguição e com a família denunciando seu paradeiro.

Douglas, de 19 anos, foi preso na tarde desta terça-feira (19) no bairro Promorar, suspeito de participação na morte do adolescente. O jovem tentou fugir inicialmente, escondendo-se na mata e depois buscando abrigo junto à família, que acabou denunciando o paradeiro dele à polícia. Durante a perseguição, os militares conseguiram capturá-lo.

O suspeito negou ter efetuado os disparos, mas possui diversas passagens pela polícia. Segundo o major responsável pela prisão, a família não compactuava com as ações do jovem e preferiu entregá-lo às autoridades para evitar represálias da comunidade. A polícia informou que ainda há três outros envolvidos no crime, que seguem sendo investigados.

  

Breno Rodrigues da Silva, de 16 anos foi morto a tiros dentro de cemitério. Reprodução/ Redes Socias

   

O delegado Divanilson Sena, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), detalhou que o adolescente foi executado com pelo menos dez disparos e que a investigação busca esclarecer a motivação do crime. A mãe de Breno ressaltou que desconhecia qualquer ameaça direcionada ao filho.

A comunidade local participou ativamente, denunciando o paradeiro do suspeito e cobrando justiça. A prisão de Douglas ocorreu em cumprimento à investigação, que segue em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos.

O adolescente de 16 anos, identificado como Breno Rodrigues da Silva, foi morto na tarde desta segunda-feira (18) dentro do Cemitério Santa Cruz, na zona Sul de Teresina. O corpo foi encontrado ao lado de um túmulo com cerca de dez disparos de arma de fogo. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi perseguida antes de ser executada.

A mãe de Breno afirmou que o filho era estudante, evangélico e sem envolvimento com drogas ou facções. Ela relatou que o adolescente saiu de casa dizendo que iria visitar a filha, mas não retornou. O crime gerou revolta entre os moradores da região, que cobraram justiça e denunciaram ações de facções ligadas ao caso.