A advogada e promotora registrou aposentada Leida Diniz entrou com uma queixa-crime contra a ex-nora, a enfermeira Riassa Dourado, por injúria. Segundo a denúncia, registrada em 11 de agosto, Riassa teria chamado Leida de “assassina” no Fórum Cível de Teresina, na presença de servidores, advogados e outras pessoas. O episódio ocorreu em 18 de junho, quando Leida buscava suas netas pequenas, filhas de Riassa com seu filho.
De acordo com a queixa, Riassa reagiu de forma agressiva diante do choro das crianças, que pediam pela avó e pelo pai. Leida ainda afirma estar sendo alvo de perseguição, incluindo filmagens e fotos sem autorização, feitas em diferentes locais, como a porta de sua residência e a escola das netas. Um boletim de ocorrência por crime de perseguição foi registrado na Delegacia de Proteção ao Idoso.
A advogada solicitou medidas protetivas de urgência, como a proibição de contato da ex-nora, afastamento mínimo de 200 metros, restrição de frequência ao Fórum Cível de Teresina e aplicação de sanções em caso de descumprimento. A defesa de Leida afirma que as medidas são essenciais para preservar sua segurança, saúde mental e honra, diante da sequência de atos ilícitos que a vítima teria sofrido.
Riassa Dourado luta judicialmente pelo direito de conviver integralmente com as filhas, que chegou a ficar totalmente afastada por dois anos. Atualmente, o contato ocorre de forma limitada, e o caso ganhou repercussão em Teresina, com apoio de mães que se solidarizaram com a enfermeira. A queixa-crime tramita no Juizado Especial Cível e Criminal da zona leste da capital.