Seis presos em nova fase da Operação Proteus contra golpes financeiros

Investigação mira grupo que se passava por familiares para induzir vítimas a transferir dinheiro via Pix.

A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Piauí deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), a segunda fase da Operação Proteus. Foram cumpridas ordens judiciais no estado de São Paulo contra acusados de aplicar o golpe do Falso Parente. Até o início da manhã, seis pessoas haviam sido presas, e a operação seguirá até o cumprimento de todos os mandados.

As medidas foram autorizadas pelo juiz da Central de Inquéritos de Teresina, Valdemir Ferreira Santos. Além das prisões e buscas, a Justiça determinou o bloqueio de 16 contas bancárias ligadas aos investigados, com o objetivo de garantir o ressarcimento das vítimas que sofreram prejuízos com os golpes aplicados pelo grupo criminoso.

  
Operação Proteus Ascom/ PC PI
 
 
 

Segundo o delegado Humberto Mácola, os acusados fazem parte de uma organização criminosa especializada em se passar por familiares das vítimas para pedir dinheiro. O golpe ocorre, geralmente, por telefone ou redes sociais, quando os criminosos criam situações de urgência, como dívidas ou acidentes, para convencer a vítima a transferir valores via Pix sem confirmar a identidade do suposto parente.

Na primeira fase da operação, em junho de 2024, oito pessoas foram indiciadas por aplicar o golpe contra um médico de Teresina. Ele transferiu R$ 23.780,00 após acreditar que atendia a um pedido de seu filho. O caso revelou que o grupo liderado por Luiz Carlos Gonçalves de Almeida atuava em diversos estados. A ação atual conta com apoio da Delegacia de Vigilância e Capturas-DOPE e do GARRA/SP.