Quem circulou pelos corredores da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, foi o secretário de Justiça e deputado licenciado Coronel Carlos Augusto (MDB). O nome dele vinha sendo ventilado como possível reforço da federação PT/PV/PCdoB, após a presidente do PV no Piauí, Teresa Britto, cortejar o emedebista para trocar de sigla para disputar a reeleição pela federação.

O coronel passou apressado pela imprensa, mas acabou abordado — de forma mais reservada — por este colunista, ao lado de uma liderança política próxima a ele. A pergunta foi direta:
— “E aí, deputado, vai ou não para o PV?”
A resposta veio mais direta ainda:
— “Não dá, não vou. O governador não deixa.”
A fala confirma o que aliados do MDB já vinham relatando: o Palácio de Karnak entrou em campo para conter a migração de parlamentares da sigla para a federação. A liderança de Carlos Augusto e interlocutor da coluna confidenciou dando mais ênfase:
“A pressão é muito grande. O governador disse pra ele: ‘Não, Carlos, mexe com isso agora não’.”
O recado foi suficiente para encerrar a conversa.

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