Uma fonte próxima ao senador revelou à coluna que Ciro afirmou a seus aliados que a oposição tem apenas dois nomes para disputar o governo: Margarete ou Mainha.
Com nomes acomodados e indispostos, a "oposição" a Rafael Fonteles tem um cenário restrito para disputar o governo do estado.
Sob a liderança de Ciro Nogueira, os nomes colocados por ele são: a diretora do Sebrae, Margarete Coelho, e o ex-deputado Mainha. Ciro busca uma candidatura feminina, seja por estratégia ou apenas por confiança em Margarete. Ela está disposta a enfrentar o desafio, enquanto Mainha já se posiciona abertamente contra o governo, do qual fez parte.
A grande questão é: quem tem mais apoio das bases? Margarete, ocupando um cargo institucional, tem menos tempo para articulação política, enquanto Mainha já circula entre prefeitos, isso é o que vemos nas redes sociais. No fim das contas, a escolha pode não ser das bases, mas de quem Ciro quiser.
Esqueceu a Gracinha? Não!
Considerada a principal aposta da oposição até então, Gracinha optou por manter a candidatura à reeleição para a Assembleia Legislativa, sempre que se toca nesse assunto a deputada se sai. Ciro já não conta com ela para esse projeto.
2022-2026-2030
Diferente da eleição passada, Ciro Nogueira não tem mais um mandato de quatro anos pela frente e, consequentemente, não deve apostar com todas as armas, leia-se (Estrutura), na candidatura da oposição ao governo. Em 2022, ele investiu pesado na candidatura de Silvio Mendes, que enfrentava um Rafael Fonteles ainda desconhecido. Agora, a prioridade é sua própria reeleição ao Senado, com Joel Rodrigues como suplente.
Com a possibilidade de um retorno da centro-direita ao Palácio do Planalto em 2026, Ciro vislumbra um cenário em que possa reassumir um ministério, ampliando sua influência, para que possa repetir 2022 em 2030. Agora isso ai, é outra história...
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