Um ano após o grave acidente ocorrido em Teresina, familiares das vítimas ainda aguardam justiça. Na noite de 6 de outubro de 2024, Stanlley dirigia o carro de “Lokinho” em alta velocidade e sem habilitação, quando mudou de faixa de forma brusca, atingindo Kassandra e Marly e deixando duas crianças gravemente feridas.
Segundo o Ministério Público, Stanlley assumiu o risco de matar e ferir, configurando dolo eventual. Pedro Lopes foi acusado de cumplicidade por permitir que ele dirigisse sem habilitação. O caso foi remetido ao Tribunal do Júri, com acusações de homicídio doloso consumado e lesão corporal grave. “Lokinho” nunca foi preso; Stanlley ficou detido por cinco meses. Na época, um mecânico morreu durante um tumulto contra os acusados.

Familiares das vítimas, como Marinalva, denunciam que a conduta dos responsáveis não tem sido devidamente punida e que houve tentativas de culpar as meninas pelo acidente. “Estamos há um ano ainda gritando por justiça, como se fosse um favor. Essas vidas não têm valor?”, questionou Marinalva nas redes sociais.
O caso segue em tramitação no Tribunal do Júri, enquanto os familiares mantêm mobilizações para acompanhar o processo. As vítimas ainda enfrentam as consequências físicas e emocionais do acidente, e a sociedade aguarda a conclusão do julgamento e a responsabilização dos envolvidos.

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