Em alusão à campanha Outubro Verde, que tem como foco o combate à sífilis e à sífilis congênita, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizará, até o fim do mês de outubro, testagem rápida para sífilis, HIV e outras ISTs em vários órgãos do estado.
O intuito é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce de casos de sífilis, uma vez que os registros apontam para o crescimento de casos no estado, além de fortalecer e garantir o tratamento oportuno para a população, ajudando a interromper a cadeia de transmissão e reduzindo os casos.
De acordo com dados da Sesapi, durante o ano de 2022 foram registrados 251 novos casos de sífilis em gestantes, ao passo que até outubro de 2023, o estado já registrou 491 novos casos. Os casos de sífilis congênita, quando ocorre a transmissão do vírus da mãe para o bebê durante o parto ou a gestação, também aumentaram. Em 2022, foram 132 notificações e até agora, em 2023, já foram registrados 274 casos.
Os números apontam a importância de ações informativas sobre a doença para a população, bem como atividades voltadas para identificação precoce de casos e fortalecimento do acesso da população ao tratamento.
Ao todo, a Sesapi realizará quatro momentos de testagem até o fim do mês de outubro. No dia 26, as equipes da secretaria, em parceria com o Ciaspi, realizarão a testagem para HIV, sífilis e outras infecções no pátio da Secretaria Estadual da Administração (Sead), localizada no Centro Administrativo. A ação faz parte das comemorações pelo Dia do Servidor.
No dia 30, os testes rápidos serão levados até permissionários e usuários da Nova Ceasa. As equipes de testagem estarão no Banco de Alimentos. No dia 31, a equipe da Sesapi irá atuar realizando testes no Centro Educacional Masculino (CEM).
“O teste rápido é fundamental como estratégia para o enfrentamento da sífilis, uma vez que com o diagnóstico precoce a pessoa pode buscar o tratamento em tempo oportuno, o que confere 100% de cura. A população precisa se conscientizar que a sífilis é uma doença prevenível, tratável e curável”, fala Karinna Amorim, coordenadora de ISTs da Sesapi.
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