Sempre que ouvem-se os clamores populares por segurança pública, devido à violência e à criminalidade, a ideia no senso comum é uma possível ineficácia das forças de segurança ou inabilidade do secretário de segurança.
Porém, existem diversas variáveis e fatores concorrentes para a construção de um sistema de segurança pública eficiência. Dentre aqueles, destaco a atuação do delegado-geral da Secretaria de Segurança, o cargo mais alto dentro da estrutura da Polícia Civil.
A Delegacia-Geral é órgão central da Polícia Civil, instituição dirigida pelo delegado-geral, a autoridade máxima da Polícia Civil em um estado, responsável por liderar, coordenar e definir as diretrizes estratégicas, administrativas e operacionais da instituição, depois de ouvido o Conselho Superior de Polícia.
Cabe, também, ao delegado-geral atuar na formulação das políticas de segurança pública e representar a Polícia Civil junto a outros poderes e a sociedade, com o objetivo de coadunar estratégias e ações para o enfrentamento dos fatores de criminalidade, garantindo a efetividade da segurança pública.
Nesse sentido, o delegado-geral é o comandante que orienta, coordena e supervisiona a Polícia Civil, sendo vital para a gestão da segurança pública em nível estadual, além de um elo entre a polícia e a justiça. Ou seja, mesmo sendo um cargo de indicação política pelo Governador do Estado, a escolha deve primar pela capacidade de liderar e gerir.
No caso do Piauí, valorosos nomes já ocuparam o cargo de delegado-geral em contextos diferentes, com destaque para o atual, delegado Luccy keiko Leal Paraíba. Pois, mesmo em tempos de disputas de egos, de busca de validação social e de espetacularização midiática, ele mantém a sobriedade e liderança na gestão da Polícia Civil, com eficiência.
Assim, com 23 anos de carreira, sendo 17 anos, como delegado, e 6 anos na delegacia-geral, Luccy Keiko tem usado da sua experiência, e a dos seus antecessores, para gerenciar de forma austera e ética as principais funções e responsabilidades que cabem ao cargo de delegado-geral, como um líder.
Para o sociólogo Max Weber, a liderança é o processo de influenciar o comportamento e as decisões de outras pessoas em uma organização ou grupo. Ele é uma combinação de três elementos: autoridade, carisma e tradição.
Desse modo, Luccy Keiko mostra que uma gestão pública qualificada e eficiente em segurança pública não se faz embaixo de holofotes e/ou para catarse política do cargo, satisfazendo o ego do gestor. Pois, um sistema de segurança pública eficaz, consistente e participativa exige liderança e gestão equilibrada em todas as atividades da Polícia Civil.
Longe do elogio gratuito ou ideal de perfeição, observa-se que, ao longo de sua gestão e nas condições dadas, Luccy Keiko vem tomando decisões com base no interesse público. Privilegiando as diretrizes estratégicas que estabelecem as metas e o rumo da Polícia Civil no contexto da segurança pública, para o enfrentamento dos fatores criminais, definindo as prioridades e as estratégias operacionais, que já se tornaram referência nacional.
Com probidade, Luccy Keiko tem coordenado e supervisionado as várias operações de grande escala, liderando a resposta da polícia civil em momentos de crise social. Além disso, se destaca na representação institucional, onde atua como porta-voz da Polícia Civil, para efetivar a articulação com o Governo, o Ministério Público e o Poder Judiciário.
Todavia, como um líder na gestão da Polícia Civil, Luccy Keiko ainda pode aperfeiçoar a articulação e a participação social. Pois, como delegado-geral, é um elo fundamental na implementação das políticas de segurança pública do estado.