O pedido de habeas corpus que inclui a retirada da tornozeleira eletrônica do advogado e ex-assessor do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), André Bispo, investigado por envolvimento em um esquema de propina. Segundo Bispo, a medida cautelar à qual está submetido tem causado prejuízos e constrangimentos ao exercício da sua profissão.

O advogado é investigado no âmbito de um esquema de recebimento de propina para arquivamento de processos, que teve como alvo o promotor de Justiça Maurício Verdejo. A investigação apura suspeitas de que o promotor teria exigido R$ 3 milhões para arquivar um processo contra um empresário. Bispo era assessor do promotor Maurício Verdejo.
No pedido de habeas corpus, Bispo argumenta que vem cumprindo todas as determinações judiciais e que o monitoramento eletrônico se tornou desnecessário.
Além disso, ele acrescenta que a própria vítima do suposto crime investigado teria afirmado, em depoimento, que o advogado não participou da ação criminosa.
Apesar do apelo, o ministro Og Fernandes reforçou em sua decisão que as medidas cautelares seguem justificadas para a continuidade do processo e para a garantia da ordem pública.
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